Saiu no EXTRA ZONA OESTE:
Atualmente, a Secretaria de Estado de Cultura (SEC) está formalizando um termo de permissão de uso para a Associação Cultural Potengy, que, no ano passado, venceu o edital de ocupação do teatro. Em nota, a SEC informou que os diretores Marcelo Guilherme e Felipe Machado, juntamente com o artista local Mixter, “passarão a ser efetivamente os responsáveis pelo espaço, perspectiva que muito os animou na última reunião”.
- Na verdade, fomos informados de que o estado deixaria de bancar as despesas por causa de um corte no orçamento da pasta. Resolvemos assumir por falta de opção. Pois, se não tomássemos essa iniciativa, o teatro seria fechado - diz Marcelo Guilherme, presidente da Associação Cultural Potengy.
A comunidade, no entanto, teme que a associação não consiga arcar com a manutenção do teatro, já que trata-se de um grupo local sem fins lucrativos:
- Vamos buscar apoio junto à iniciativa privada. A esperança é que dê certo.
Artistas serão voluntários
O Teatro Mário Lago surgiu em 1979, quando artistas locais criaram o grupo de teatro Potengy para reivindicar que um antigo galpão da Companhia Estadual de Habitação (Cehab), na Rua Jaime Redondo nº2, fosse transformado em espaço cênico.
Desde então, o teatro tornou-se a principal opção de cultura da comunidade. Hoje, as oficinas de arte atendem cerca de 250 moradores, de graça.
- Temos que enxugar gastos. Num primeiro momento, os professores passarão a ser voluntários - diz Guilherme.
Um deles é Fernando Lamour, professor de teatro:
- Vamos lutar para manter o espaço, muito importante para a autoestima da nossa comunidade.
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